domingo, 12 de junho de 2011

Escandinávia - the end





Ontem, sábado, foi nosso último dia de viagem juntos.
Acordamos em Bergen, demos uma última caminhada e seguimos rumo ao aeroporto.
Berguen é realmente um amor de cidade, parece de conto de fadas e feita de casinhas de bonecas. Com vistas lindas, um porto maravilhoso, bares, pubs, gente feliz andando, bebendo e dançando até altas horas da manhã. Jovens circulam sem parar e a cidade ( que é universitária) realmente tem clima universitário.
Pegamos nosso vôo de volta a Copenhagen onde passamos a tarde, e a noite de ontem pra hoje.
Chegamos e fomos direto tratar de comprar uma galocha incrivel ( pra mim), única compra da viagem. Afinal, a Escandinávia é tudo o que nos falaram em relação a preços. Cara, bem cara. Mas a tal galocha não saiu da minha cabeça ( até porque vi no pé de uma centena de mocinhas por aqui) então decidimos ir atrás. Achada e comprada, pegamos o metrô e corremos para um bairro que começa a ser descolado. Havíamos lido a respeito na revista do avião, pegamos uma dica de restaurante e lá fomos nós. Amamos o lugar, o bairro e a comida. FF disse que comemos uma sopa líquida e depois uma sopa sólida, porque pedimos a versão vegetariana do cardápio. Mas tudo certo, gostamos mesmo tendo vindo um pouco diferente do que imaginamos.
Na saída do almoço, eram umas 19h e para aproveitar até o finalzinho fomos num pub que já conhecíamos que inaugurou em 1723. Ficamos por lá e voltamos para dormir até 4h da manhã.
FF partiu às 5h para o aeroporto. Já está em Frankfurt desde 8h da manhã. Eu sigo aqui em Copenhagen e agora devo me despedir da cidade e partir pra Frankfurt também.
Lá nos encontraremos para voltarmos no mesmo vôo a SP hoje a noite.
FF, as férias foram incríveis. Obrigada por cada minuto de diversão e felicidade. Obrigada por todo o teu bom humor e pela tua companhia maravilhosa.
Melhor do que as férias é ter vontade de voltar (como eu tenho) para a nossa vida deliciosa, ao lado dos pequenos, da família, na nossa casa e na nossa rotina.
Home, sweet home...

Bjo, te amo.

* Leti

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Os fiordes são um fiasco






Antes de começar esse post vale algumas considerações iniciais.

Fiorde é uma grande entrada do mar em volta de altas montanhas rochosas. A eles se deve muito da fama e do turismo da Noruega.

Nossa experiencia se baseia na observação de uma pequena amostra deles e num esquema que pode não ser o ideal mas é o mais recomendado e aparentemente o único disponível.

Nosso despertador tocou as 6:00 para a tão esperada jornada aos fiordes noruegueses. Café da manhã no ótimo Deli DeLuca e nos mandamos para tomar o barco que nos levaria aos fiordes. Bem ajeitado, relativamente vazio e numa manha cinzenta começamos nossa jornada. Navegando por várias horas por águas calmas e recortes de mar em meio a ilhas e baías. Nada muito novo para quem já esteve em Paraty, Angra dos Reis e por que não em Igaratá. Vegetação se debruçando nas águas em um dia cinzento e nada além disso. Após cerca de 3 horas sem grandes novidades e alguns cochilos trocamos de barco. Um mais singelo e mais antigo daria sequencia as próximas 3 horas de navegação.

Encurtando a história nessas 3 horas horas finais no segundo barco tivemos cerca de 15 minutos com os fiordes de fato. Montanhas altissimas com cachoeiras correndo por elas e desaguando em estreitos braços e mar. Realmente impressionante. O dia frio, chuvoso e nublado prejudicou um pouco o passeio. Mas o visual é incrível.

Quando tava começando a ficar realmente bom o barco aportou em sua parada final. Flåm. Mal descemos do barco e sem poder olhar para trás nos metemos em um trem que nos levaria a Mirdal. Uma subida de 800m com uma paisagem bem bonita com cachoeiras, lagos e muito verde. Os fiordes vistos por outro angulo. Em Mirdal tomamos outro trem, esse agora com um cenário óbvio e uma longa viagem de quase mais 3 horas de volta a Bergen.

Ao chegar conclui que o fardo da jornada não paga os 15 minutos de paisagem interessante. Até encararia esse perrengue para ver a cidade perdida na China ou o Taj Mahal, quem sabe algum templo perdido no meio do Tibet. Mas para os fiordes não me senti recompensado. Esperava mais fiorde e menos vai e vem.

Como não tinhamos almoçado nessas 10 horas de jornada fomos direto para o Pepe's Pizza. Afinal estamos de férias e nada melhor do que acabar um dia não tão inspirado com pizza e cerveja.

Se voltarmos para essas bandas vamos pensar duas vezes em como conheceremos os fiordes e de preferencia com o sol brilhando.

* Fefê

Berguen com surpresa






Acordamos em Berguen com chuva e automaticamente resolvemos deixar o passeio de barco pelos fiordes pra amanhã, sexta. Tomamos café da manhã numa delicatessem local chamada Deli De Luca, uma graça de lugar com várias opçōes ótimas. Caminhamos pelo centro e fomos na central turística de informaçōes. Lá compramos o passeio de DEZ horas pelos fiordes ( sim, dez horas é o mínimo para conhecer os principais fiordes). Adquirimos também o Berguen pass, que é um cartão que dá direito a um monte de coisas, inclusive a todos os museus. Valia a pena.
Fomos primeiro no museu de arte decorativa. Grande, bem bacana. Moveis de design interessantes ( e alguns bizarros) estão entre as peças. Além de um bom acervo de objetos em prata.
Saímos de lá e fomos no Kunst Museet. Logo ao lado, meio mal cuidado, com um acervo de artistas locais, e tudo desorganizadamente exposto e sem iluminação adequada.
E por último fomos num outro museu kunst de arte moderna. Bem bacana, outra coisa.
Caminhamos nas redondezas, a cidade é charmosa, linda e com um astral maravilhoso. Mas chovia sem parar e resolvemos dar uma descansada.
Acordamos horas depois e um lindo sol brilhava por volta de 18h. Saimos caminhando pela cidade rumo ao teleférico que nos levou a parte mais alta da cidade. Um visual lindo nos aguardava, o passeio é divino e decidimos descer caminhando. Tem uma trilha no meio de árvores, com vistas lindas e um astral maravilhoso. Demoramos pouco mais de uma hora na descida e estávamos prontos pra já sentar em alguns dos tantos pubs do porto começamos a ouvir uma musica bem alta. De um ponto de nossa descida vimos um palco grande montado e uma banda tocando. Caminhamos em direcao ao palco, chegamos numa bilheteria vazia e vimos que esta era a banda que abriria o show do Roxette às 21h. AMAMOS a idéia do show e quando fomos comprar o ingresso a máquina de cartão de credito não funcionava. Saimos correndo atrás de caixas 24h, demorou a acharmos um e finalmente conseguimos. Entramos às 21h15 e o Roxette já bombava Joyride, Listen to your Heart e tantas outras que fizeram parte da nossa adolescência. Adoramos ver o show começar e terminar com sol, com um palco despretencioso, num castelo no meio de Berguen. Uma ótima surpresa e um belo presente de final de viagem.

* Leti

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bergen, primeiras horas


Chegamos aqui em Bergen mais de 21h.
A cidade parece de conto de fadas, linda, linda, linda. Pessoas andam pelas ruas, riem, bebem, e estão espalhadas pelos bares. Todos parecem sorridentes e felizes com o verão, apesar dos 13 graus que temos por aqui.
Estou encantada com a cidade.
E o nosso hotel chamado " basic" hotel, descoladíssimo, bacana, super bem localizado e todo moderninho. Parece que fecharemos com chave de ouro essa viagem sensacional.

* Leti

Oslo, último dia. And my point of view...




Hoje foi nosso último dia em Oslo. Neste momento estamos indo rumo a Bergen, já no aeroporto. Acordamos cedo, fizemos check out e lá fomos para o Museu de arquitetura. Bem legal. Com projetos maravilhosos expostos através de maquetes, desenhos e vídeos.
Eu já estava fisicamente cansada, foi o lugar onde mais caminhamos, não pegamos nenhum meio de transporte e conhecemos a cidade toda a pé. O que foi uma delícia. Do museu fomos para o porto, onde ficamos longas horas num pub vendo o tempo passar e tomando umas cervejinhas até a hora de pegarmos as malas e o trem até o aeroporto.
Bueno, enquanto vinhamos pra cá estava comentando com o FF minhas impressōes sobre Oslo. Minha opinião, não exatamente a dele.
Amei ter vindo, porque curtimos, conhecemos a capital da Noruega, curtimos a cidade a pé e realmente tem lugares lindos. Pra mim a opera é o máximo, como projeto arquitetônico e Beleza. Adorei o museu do Munch , e o nosso bairro era sensacional. Como ficar no Jardim Europa, um lugar com mansöes e embaixadas. Nosso apê também o máximo, lindinho e descolado.
Mas, esperava o topo do primeiro mundo e não vi nada disso em Oslo. Tem sujeiras nas ruas, algum lixo espalhado (o que é inconcebivel em se tratando de Oslo) e quase nada é surpreendente.
Achei as pessoas piores que as do largo da batata. Alias o largo da batata mais parece um desfile de misses. Achei um povo sinistro, mal vestido e com muitos quilos a mais. Fora a quantidade de imigrantes indianos, iranianos, iraquianos, que parecem juntos ser o triplo da população norueguesa. Deve, sem dúvida, existir uma facilidade enorme para se imigrar pro país e é pela falta de mão de obra barata. Isso nos disseram.
Bom, aí está o ônus dos noruegues por precisarem ou quererem escravinhos baratos e do terceiro mundo. Uma cidade que em certos lugares se assemelha ao centro das grandes capitais brasileiras. Alias, diga-se de passagem, com pedintes espalhados. Que eu mesma achei ofensivo. Considerando que esta é a cidade mais cara do mundo e com os maiores facilitadores financeiros do governo. A noruega junto com a finlandia são os paises onde as pessoas mais se suicidam, pelo clima e por não terem desafios na vida. Afinal basta respirar que o governo paga o resto. Para noruegueses ou não. Então como é que tem gente de caneco em punho pedindo dinheiro? Basta viver nessa terra pro estado pagar a conta.
Também não achei a natureza da cidade lá essas coisas, o porto é bonito mas não tira o ar, nem a baía. Não tem um super bairro descolado, ou lugares de concentração de gente bacana.
Em resumo, pra mim ficamos mais tempo do que deveriamos, se tivessemos passado apenas dois dias sairiamos com uma impressão de que mais coisa talvez estivesse por vir. Mas valeu porque queríamos muito conhecer.
Dos lugares que conheco fora Eua e america latina , fiz um levantamento com o FF de onde posicionaria oslo em minha lista de preferencias na Europa. E pra mim, a unica cIdade que fica atrás na Europa é Nápole ( que pra mim empata com Guarulhos e Diadema). Digamos que Nápole lidera a minha ultima posição, depois vem umas cinco ou seis posiçōes em branco e Oslo na sequência. Pela falta de surpresas mesmo, acima de tudo.
Mas FF, meu amor, como te falei, amei ter vindo porque viemos juntos e poque nos divertimos muito. Mas não incluo num novo roteiro de viagem como incluira Estocolmo
( que uau, achei uma loucura) ou Copenhagem, que também achei a coisa mais linda desse mundo.

:)

* Leti

Dia de Museus em Oslo





Acordamos e chovia bastante. Como já pensávamos ter conhecido bem a cidade e já ter tomado chuva sufiente na cabeça no dia anterior, decidimos dormir até bem mais tarde. Saímos de nossa casinha com tempo feio e já sem chuva.
Fomos rumo ao museu National gallery, passando por dentro de um parque na frente de casa. Este parque é onde está o palácio real, que eu achei bem singelo. Pra um castelo onde mora o rei e a rainha...
Estava na hora da troca de guarda e por ali ficamos um tempinho até que o ato se concluísse.
Chegamos no National gallery e lá encontramos um milhão de quadros e esculturas do acervo do museu. Em sua maioria de artistas noruegueses, e alguns Picassos, Van Goghs e Monets também. Tinha uma ala só do Munch, com O Grito exposto. Achei curioso O Grito (obra mais importante do artista) estar na National Gallery e não no museu do Munch, que também é em Oslo.
Saimos de lá e demos uma longa caminhada até o museu do Munch, que fica na parte alta da cidade. Parece o pentágono, tamanha a segurança e estresse pra se entrar no lugar, apesar de vazio. Num país onde nada acontece, minha conclusão é que já devem ter roubado todos os quadros (além do Grito, que realmente foi roubado) pra ter tamanha neura. O museu vale a pena, a obra dele é inacreditável e curtimos muito.
Saimos de lá para outra caminhada até o museu de arquitetura, que estava fechado pelo horário, pois eram umas 19h. Fomos pra casa, para nos arrumarmos e sairmos novamente.
A grande pedida era um lugar que o FF encontrou no Cool Hunting chamado Illegal Burguer. Descoladíssimo, decoração moderninha, com gente bacana e comidinha ótima. Valeu muito a pena. E ainda bem, parecia um lugar freqüentado basicamente por locais. Locais noruegueses, e não toda a população de imigrantes que habita a cidade.

* Leti

Caminhando.






Acordamos sem pressa no nosso segundo dia em Oslo. Conforme a previsão do tempo chovia na capital mais cara do mundo. Preparamos o café da manhã em nosso hotel e com capas de chuva e o salvador guarda chuva que carrego diariamente em minha mochila começamos a andar. Mal sabiamos o tamanho da pernada que nos esperava.

O destino inicial era o Vigeland Park. Um marco da cidade onde estão aproximadamente 200 esculturas de Gustav Vigeland. Foi um cenário que me dividiu entre o fascinante pela quantidade e expressão dos trabalhos e o kistch pelo exagero. Gostei bastante. A Marlim e várias outras pessoas tinham razão quando diziam que não se deve perder.

Saindo de lá já com a chuva mais branda nosso destino era o Vikingskipmuseet. Um museu onde se encontram 3 barcos vikings. No caminho depois de caminhar poucos quilometros nos vimos em um cenário de interior. Pastos, ovelhas pastando e um estrada por onde caminhavamos. Mais nada. Curioso imaginar que tão proximo de uma cidade grande a cena poderia mudar tão drásticamente. No caminho a chuva voltou a cair mas já estavamos por chegar.

No museu impressiona a técnica de construção dos barcos com uma técnologia tão rudimentar da época. O museu deixa muito a desejar na sua infra estrutura. Tudo muito rudimentar mas cumpre o papel e mostra satisfatóriamente Jas reliquias.

Resolvemos repetir a caminhada de cerca de 4km de volta a cidade. Agora passando por ancoradouros e tlansatlânticos e um fábrica de café. Paramos em Aker Brydge, um espaço com apartamentos, escritórios e muitos restaurantes de frente para o canal.

Seguimos nossa caminhada até uma igreja na parte mais alta da cidade. Recomendação do guia Wallpaper, como sempre infalível. Game Ake Kirke. Uma igrejinha medieval em meio a muito verde e cercada por um belissimo cemiterio. Uma tranquilidade incrivel e um cenário perfeito para recuperar as energias de um dia de quase 18km caminhando.

Como para baixo todo o santo ajuda nos mandamos de volta a nossa "casa" e tratamos de descansar pois no dia seguinte teria mais.

* Fefê